sábado, 3 de março de 2012

A Partida


Tínhamos marcado um encontro, no sítio do costume, cheguei a horas mas surpreendeu-me o facto de ele já lá estar, olhei para o relógio, certifiquei-me que eram 14 horas. Decidi ficar ali um pouco a observá-lo de longe, sei que provavelmente ira castigar-me por chegar atrasada, mas mesmo assim decido ficar ali.
Olho atentamente cada traço do seu rosto, cada movimento seu, adoro ver o sol a iluminar a sua face branca e a sobressair o seu cabelo negro, como ele é lindo.
Algo chama a minha atenção, o facto de ainda não ter parado de andar de um lado para o outro indica que algo não esta bem, como se algo o perturba-se ou será apenas ansiedade?
Seja o que for esta a deixa-lo inquieto. É melhor ir ter com ele, não o quero deixar irritado.
Vou por de trás dele coloco as mãos nos seus olhos, beijo-lhe a orelha, sinto o seu perfume a invadir-me as narinas, sopro-lhe no pescoço e vejo que fica arrepiado, dou um sorriso de leve ele retira as minhas mãos dos olhos, virasse para mim e beija-me.
- Já viste as horas?
-Sim já! (digo com indiferença)
- E não tens nada para me dizer? (finta-me com um olhar de quem esta a espera)
(ele sabe o quanto eu odeio ter de pedir desculpa)
- Por acaso tenho, estava a observar-te e achei que estavas um pouco….
(sinto o seu olhar cair sobre mim, com curiosidade)
… um pouco inquieto, passa-se alguma coisa?
O seu olhar agora fica duro, frio, eu diria um pouco distante até.
Recebo um estalo, encosta-me a parede e põe a mão no me pescoço o qual começa a apertar devagar.
- Não foi isso que te perguntei!!!  Não te faças de burra!
- Desculpa Dono, não volta a acontecer.
- O que é que na volta a acontecer?
- Chegar atrasada nem observar-te de longe.
Recebo outro estalo
-Linda menina!
Deixa fugir um sorriso.
- Estavas com saudades minhas era? (digo em tom de brincadeira)
- Nem por isso… (indiferente)
- Então porque a ansiedade?
Assusto-me com o seu movimento repentino e brusco, puxa-me o cabelo para trás e beija-me.
- Saberás no tempo certo! Agora vamos.
Levou-me para sua casa.
- Quero que este dia seja mágico minha cadelinha.
- Amo-te Dono.

Começa a tirar cada peça da minha roupa cuidadosamente e a beijar cada parte do meu corpo delicadamente, ordena que me ajoelhe e eu obedeço prontamente.
Pressiona a cabeça contra o seu sexo, abro a boca e lambo devagarinho passando a língua na sua cabecinha, ouço a sua respiração forte e aumento o ritmo ate sentir um jacto quente na boca e engulo.




Sinto-me molhada, com muito tesão, quero fazer amor com ele mas sei que ainda não é a hora. Faço cara de cachorrinha, ele sorri e pergunta-me:
- Sabes que eu amo-te?
- Sim sei!! (sorri para ele).

Pega-me pelos cabelos faz-me subir para a cama, vai buscar o cinto e começa a bater-me, obrigando-me a agradecer, assim o faço.
- Um, obrigada Dono! … Trinta, obrigada Dono. (começo a ficar com a voz tremula)
- Calada cadela, não quero ouvir-te chorar.
Tento “engolir” o choro, até que ele para e passa a mão pelo meu corpo.
- Quietinha!
Sinto o seu pénis entrar no meu cu, não com a brutalidade do costume, mas com o intuito ou pelo menos pareceu-me de ser inesquecível, aumenta e diminui o ritmo, para se controlar até que finalmente se vem.
- Estavas a gostar não é vadia?

- Sim Dono, estava.
- Eu sei putinha! Deita-te. Quero comer-te.




Deito-me na cama com os pés ainda amarrados, coloca-se em cima de mim e dá-me um estalo, faço cara de provocação, recebo outro e diz-me para baixar olhar, não o faço e olho directamente para ele, puxa-me os cabelos.
- Não ouviste cadela?
- Sim ouvi (quando acabo de dizer abaixo o olhar em sinal de submissão)
- Linda menina.
Beija a minha orelha e sinto  o seu pénis a entrar  dentro de mim, vai aumentando a velocidade…
- Não quero que te venhas.

Tento aguentar o máximo, até que finalmente não consigo aguentar mais e venho-me junto com ele que me repreende com um puxão de cabelo e uma forte palmada no rabo. Desamarra-me os pés e atira-me para o chão, ordena que beije o chão (olho para ele como quem não quer lá muito) chega perto de mim, encosta a minha cabeça ao chão.
- Vais demorar muito?
Fico um pouco corada (não sei o porque) mas começo a fazer o que ele me ordenou.
- Acho bem! Agora vai tomar banho e arranja-te.

Estava pronta. Saímos no carro dele, fomos jantar a um restaurante e de seguida paramos na praia e fomos passear.

- Há algo que te quero dizer cadelinha!
- Tem a ver com andares ansioso o dia todo?
- Um pouco talvez (Diz com o olhar distante)
- O que é? (digo indiferente)
- E um bocado difícil de dizer mas… (parece preocupado)
- Desembucha.

- Vou embora. (olha para mim para ver a minha reacção)
- Já?
- Não é isso.
- Então? (agora olho para ele)
- Vou morar para outro país.
- Não estas a falar a serio pois não?
- Sim estou, surgiu uma oportunidade me Londres irrecusável
- Voltamo-nos a ver?

- Talvez.
Seguimos viagem ate minha casa sem dar uma única palavra, chegamos.

Despedimo-nos com um longo beijo.

Será que voltarei a vê-lo?
Beijinhos Mary*




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