quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Desejo

Estava parada diante de uma parede cheia de mensagens escritas em graffit, perdida naquela multidão de letras sem me aperceber do que se passava a minha volta, quando sinto dois homens vestidos de preto vir em minha direcção, começo a andar mas uma voz grossa proclama:
- Quieta!!

Não sei o que se passa com o meu corpo, tento andar mas não consigo é como se tivesse gelado.
- Linda menina!!

Ouço a mesma voz, colocam-me uma coleira e de seguida uma guia.
- De quatro cadelinha!
Não consigo falar nada e muito menos me mexer.
- Já!
Atira-me para o chão, coloco-me de quatro e sinto um puxão, começo a andar devagar pois o chão magoa.

Depois de andar bastante finalmente chegamos a uma limusina, ordenam-me que suba, tento mas com alguma dificuldade, já tenho os joelhos bastante feridos.
- Anda cadela estúpida!

Quando consigo entrar vejo um outro homem sentado, de aparência jovem, com uma capa, um chapéu e umas luvas pretas a fumar um charuto e uma taça de vinho na mão. - Senhor está aqui a sua cadela.
- Certeza que é ela?
- Sim Senhor é, estava a uns quilómetros daqui.
- Trá-la cá. Ordenou

Aquele homem pega-me pelos cabelos fica uns instantes a olhar para mim e diz:
- Depois do castigo que te vou dar nunca mais vais fugir cadela!

Eu tento dizer que não sei do que eles estão a falar e que não sou quem eles procuram mas a única coisa que consigo com isso são dois estalos.
- Caluda vagabunda, sua vadia, vais pagar por tudo Suzane.
- Mas eu não me chamo Suzane.

Recebo mais um estalo, quase saí da posição.
- Agora viras-te mentirosa foi vagabunda?
- Mas é verdade.

Nisto o carro pára, agarra-me pelos cabelos, abre a porta e puxa-me para fora, empurrando-me para o chão, segura a guia e leva-me para dentro de casa. Ordena que me coloque em cima da mesa deitada de barriga para cima, obedeço sem protestar, toda aquela situação deixa-me excitada e ao mesmo tempo com medo.

Amarra-me em cruz deixando-me imobilizada, pega numa faca, passa perto do meu pescoço fico assustada, coloca a faca em cima do meu peito com o bico a toca na minha garganta e sai da cozinha, não me mexo.

Quando volta traz uma mordaça que é colocada em mim, arrepio-me com as suas mãos frias. Pega na faca começa a cortar a minha roupa, primeiro a blusa, depois as calças e por último a roupa interior deixando-me completamente exposta.

Pega numa pedra de gelo passa nos meus lábios, sinto o meu sexo quente a latejar, começa a passar o gelo nos meus seios proporcionando-me arrepios vai descendo pela barriga, até enfiar  no meu sexo.

Ordena que segure sem deixar cair, continua a fazer o mesmo pelo menos mais umas cinco vezes.

O gelo muito rapidamente começa a queimar-me por dentro quero deitar para fora mas tenho medo do que possa acontecer.
Volta a beijar-me.

Aquele gelo começa a torturar-me, ele vê a minha cara de sofrimento e dá um leve sorriso, vai buscar um chicote, obriga-me a contar.

Começa a dar sem piedade em todas as partes do meu corpo, sinto muitas dores tento gritar mas a mordaça abafa os meus gritos, esfrega sal no meu corpo involuntariamente lágrimas começas a escorrer-me pela face, sinto uma mistura de ardência e prazer.

Aquele homem desconhecido aos meus olhos, começa a despir-se sobe sobre a mesa e começa a comer-me ali assim amarrada, sentindo prazer em me ver sofrer, depois de alguns minutos vem-se dentro de mim, desamarra-me e ordena que me coloque de quatro.
Obedeço coloca-me a guia e leva-me para o que me parecia uma jaula e deixa-me ali presa sem pronunciar uma única palavra sai e fecha a porta.

Mas quem seria a Suzane?
Beijos mary*

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Tarde unica

Estavamos numa rampa de acesso a uma garagem com vista para uns apartamentos, conversamos ate que ele pega nos meus bracos levantaos e empurra-me para a parede, aperta os meus pulsos contra a parede , tento-me soltar.

-quietinha!

Começa a beijar suavemente cada parte do meu corpo, a acarecia-me a cara, começo a baixar os meus braço, ele olha para mim e diz:

- Para cima cadelinha! Já!

Obedeço sem protestar, sinto-o a beijar-me a barriga, arrepio-me sinto uma tesão a apoderar-se do meu corpo.

- De joelhos cadela!

Agarra-me os cabelos, abre as calças e faz-me lamber, sinto-o estremecer de tesão, continuo a lamber bem devagarinho.

- Rapido!

Aumento o ritmo até sentir um jato quente dentro da minha boca.

- Engole tudo cadelinha!

Puxa-me pelos cabelos pondo-me de pé, da-me um longo beijo, brinca com a lingua e por ultimo ferra suavemente o meu labio.

Passa a sua mão no meu sexo, ve que estou exitada?

- Estás a gostar cadelinha?

- Sim estou.

Recebo um estalo.

- Andas mal educada tu, estás o que?

- Estou dono, desculpe nao volta a acntecer.

- Claro que não vai voltar, depois de logo a noite nunca mais te vais esquecer...

Beijinhos Mary*

sábado, 7 de janeiro de 2012

A noite escura

Cerca de uma da manha acordo sobressaltada com o som do meu telemóvel, atendo sem olhar para ver quem me liga.
- Estou, quem é a estas horas?
- Como ousas falar assim comigo sua cadela nojenta?
- Desculpe Dono mas…
- Quero te em minha casa daqui a 15minutos e é bom que não te atrases cadelinha tenho uma surpresa para ti!
“Pi… pi… pi…” nem deu tempo de dizer mais nada, levantei-me tomei um banho rápido, vesti-me do jeito que ele gosta e voei para casa dele, felizmente não cheguei atrasada, pensei eu enquanto tocava a campainha e assustada com o que me esperava.
“truck” a porta abre-se vejo meu Dono de camisola branca e calças de ganga com uma venda na mão.
- Ajoelha -te cadelinha!
Obedeci e é me colocada a coleira juntamente com a venda ( ai como ele sabe que odeio isso) quase que conseguia ver o sorriso na cara dele de satisfação ao ver-me assustada.
- De quatro nojenta já!
Sinto uma puxadela na coleira que me acorda dos meus pensamentos, sigo-o, vou contra um móvel (deve de ser o do corredor), ouço uma porta a abrir:
- Anda em frente, para aí!
Sinto um frio na pele , são as mãos dele que me estão a tirar a venda, abro os olhos vejo que estamos num quarto desconhecido (ou pelo menos eu nunca lá estive), reparo nos diversos utensílios espalhados pela estante, de repente ouço:
- Mete as patas na cama!
Obedeço de imediato, esta com uma voz brava. Pega num chicote e sinto a primeira chicotada, solto um grito, não estava a contar.
- Calada cadela não quero ouvir um piu estamos entendidos?
- Sim Senhor.
Tento conter-me para não chorar mas não aguento e solto mais um grito, pega me pelos cabelos:
- Que foi cadelinha, está a doer? É bom que doa, para perceberes que na falas comigo daquela forma, vais ficar aqui caladinha, já volto!
Fico a pensar no que iria buscar, não deu muito tempo e ele volta com umas cordas não mão amarra-me os pés e as mãos e atira-me para o chão.
Sai do quarto, dirige-se para a cozinha volta com um pano na mão que o deixa cair propositadamente e ordena que vá a rastejar até ele e o apanhe com a boca. Como estou amarrada é difícil conseguir me mexer então ele começa a dizer:
- Mais rápido putinha, precisas de um incentivo é?
- Sim preciso senhor.
Sinto estalar o chicote nas minhas costas, tento mexer me mais rápido mas é difícil, depois de algumas chicotadas finalmente consigo chegar ao pano, meu Dono coloca o pé em cima do pano.
- Lambe os meus sapatos cadela!
Começo a lamber, até brilharem, quando já estão limpos meu Dono limpa a sola dos sapatos ao pano e manda que eu o coloque na boca, eu recuso-me então ele pega nos meus cabelos e esfrega a minha cara no pano e ordena de novo, desta vez obedeci pois ele estava a ficar um pouco zangado.
Puxa me pelos cabelos e leva me até aos pés da cama ordena que empine bem o cú e enfia de uma vez só sem dó nem piedade, quando se farta de mim desamarra-me, amarra a guia aos pés da cama e manda me dormir.
Depois de algum tempo acordada acabo por adormecer, por pouco tempo pois passado alguns minutos (pelo menos foi o que me pareceu) sou acordada com um copo de agua fia.
- Se achavas que isto já tinha acabado enganas-te ainda mal começou….


Mary*

Primeiro encontro

Não sei se vocês acreditam em amizades virtuais ou não , mas o que é certo é que eu sempre gostei de conhecer pessoas dos chats, até que um dia conheci uma pessoa especial que tinha o gosto por BDSM, o que achei interessante.
Depois de quase um ano de falar com essa pessoa e ela conhecer esse meu gosto também decidimos nos encontrar, marcamos o dia a hora e lá fui eu.
Estava com um pouco de medo de me desiludir ou de essa pessoa estar a mentir, mas já estava lá, não podia voltar para trás.
Os meus pensamentos eram assombrados com coisas negativas e se ele tentava roubar-me ou fazer-me mal, até que sou interrompida com uma voz suave mas firme ao mesmo tempo.
-Mary és tu?
Viro-me e vejo um bonito rapaz de camisa branca, calças castanho claro, cabelo preto, não muito moreno nem muito alto com um belo sorriso, fiquei meio que sem saber o que falar, até que conseguir soltar algumas palavras:
- Sim sou e tu és o Ruy?
-Sim minha cadelinha, que linda que estás!
Senti me corar e disse um Obrigada.
Mandou me segui-lo, levou me para um local mais calmo, sem ninguém e disse me para que fica-se calma, bem eu tentava mas não conseguia por mais que tenta-se.
Surge o primeiro beijo, quase que fico sem ar, nunca tinha recebido um beijo tão bom na minha vida, de seguida recebo um estalo, fico meio atordoada  e digo:
- Porque o estalo?
- Porque eu quero, mando e porque tu gostas safadinha.
- Sim Dono
Ficamos lá por um bom tempo, no meio de beijos, arranhões, estalos, conversas mas principalmente muito amor e no fim com o desejo de um próximo encontro brevemente.

Mary*

Apresentaçao

Vou começar por me apresentar, chamo-me Mary sou de Portugal e entrei neste mundo a cerca de dois anos mesmo antes de atingir a maioridade, não sei ao certo como comecei a desenvolver o gosto por BDSM mas algo me fascinava, já sabia que gostava mesmo antes de começar a fazer algumas pesquisas e descobrir que não estava sozinha, devo confessar que cheguei a pensar que era meia maluquinha e a tentar esconder os meus sentimentos de mim, o que por sinal foi inútil. Acho que o BDSM sempre me acompanhou ao longo das varias fazes da minha vida apenas não queria ver o que era obvio, até que encontrei uma pessoa algo especial com os mesmos interesses que eu e sim consegui perceber que era isso que realmente queria.
Neste blog pretendo descrever algumas situações que gostava e que espero um dia realizar e alguma que já foram realizadas, devo dizer que tenho uma imaginação fértil, mas no que toca a escrita bem a escrita como eu gostava de saber escrever bem :)

Acho que o essencial de mim já frisei o resto irão descobrir quando eu começar a postar os meus contos, espero que gostem :P
Beijinhos Mary*