segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A saída inesperada

A noite estava fria e escura, estávamos os dois sentados no sofá a ver um filme, quer dizer eu estava a olhar pela janela perdida nos meus pensamentos e ele estaria a ver o filme que por sinal era uma comédia, pois sou acordada dos meus pensamentos por uma gargalhada sua.
 Como é lindo ele penso enquanto mantenho o meu olhar na direcção dele e o seu sorriso que me dá toda a segurança do mundo mas pormenores a parte, vou contar o que aconteceu nessa noite…
- Vai acender a lareira cadelinha!
Dou um suspiro de cansaço e recebo um estalo.
- Desculpe Dono, não foi com intenção.
- Vai fazer o que te mandei! JÁ!
Levanto-me e dirijo-me para a lareira, coloco umas pinhas pego no isqueiro e acendo a lareira, fico uns minutos ali imóvel a olhar para o fogo maravilhada (não sei o porque).
- Cadelinha, em que estas a pensar?
Enquanto diz isso vai pondo os braços a volta do meu pescoço, beijando-o e passando a língua na minha orelha.
Estremeço-o e respondo.
- Em nada meu querido.
Ele continua como se eu não tivesse dito nada e puxa-me os cabelos obrigando o meu corpo a ir para traz.
Beija-me num beijo tão intenso e demorado que quase sufoco, a esta altura já estremeço de prazer e sinto o meu sexo todo molhado.
Retira-me a camisa e as calças deixando-me em roupa interior, passa a sua língua pelo meu corpo, começando pelo pescoço, passando pelos meus seios e acabando no meu clítoris.
Tudo aquilo estava a deixar-me cheia de tesão mas eu sabia que não podia gozar sem a sua autorização. Estava a contorcer-me toda de prazer quando ouço a sua voz
- De joelhos cadela!
Obedeço sem dizer uma única palavra.
Sinto o seu sexo a forçar a entrada na minha boca e recebo um estalo por não a abrir, percebo a mensagem e começo a chupar devagarinho passando a língua na sua cabecinha ate começar a verter líquido.
- Mais rápido cadela estúpida!
Acelero o ritmo e sinto um jacto quente a invadir a minha boca, ordena que engula tudo, assim o faço.
Empurra-me para o chão.
-De quatro!
Coloca-me a guia e leva-me até ao quarto, amarra-me ao pé da cama, veste-se e ouço a porta da rua a bater.
Onde será que terá ido?

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